Viver apaixonado, velha sina
De um tolo trovador um violeiro,
Fazendo serenata, desafina,
Destoa quando o fato é verdadeiro,
Ao ver; enamorada, esta menina,
O tolo que se faz de seresteiro,
Mudando de calçada, até de esquina,
Procuro outro remanso e vai ligeiro.
A vida do poeta é mesmo assim,
Amar, amar, amar e não ter fim,
Sem poder se entregar completamente,
Pois quanto mais verdade ali existe,
Ficando então silente; amargo e triste,
Por isso é que o poeta, sempre mente...
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