A ÚLTIMA QUE MORRE, OU MELHOR A PENÚLTIMA...
Abrindo o coração e sendo franco,
Não posso mais pensar como um menino,
Na vida vou tomando cada tranco
Capoto numa esquina do destino,
Levando o dia a dia num arranco,
Aguardando o dobrar de um velho sino,
A cada novo passo, mais desanco,
Nem à porrada o troço fica a pino...
Mas tendo a teimosia como marca,
Por mais que naufragando a minha barca,
Eu creio ser possível novo dia,
Aonde uma sereia ainda faça
Aquele devorado pela traça
Trazer ainda um pouco de alegria...
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