Às vezes a esperança me abandona
E deixa em seu lugar, imensa dor,
Pudesse ser da vida, o domador,
Porém a morte sabe ser a dona,
Minha alma vez em quando até ressona,
Mas como ser feliz sem ter amor?
Enquanto a realidade muda a cor,
Toda a verdade surge, vem à tona...
Embora traga ainda algum sorriso,
Das cores da ilusão, eu me matizo
E sinto-me um falsário; simplesmente...
O fim se aproximando, a correria,
Por isso fazer tanta poesia,
Palavras vão saindo qual torrente...
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