Usando os artifícios da ilusão,
Andei forjando sonhos mais audazes,
Somente por resposta o mesmo não,
Na mão jamais detive tantos ases.
Em cada poesia que me trazes,
Eu vejo o mesmo mote: solidão,
Os dias voam rápido, vorazes
Não mudam nem sequer de direção.
Seriamos felizes, quem me dera.
Ouvindo o belo canto da esperança,
A vida nos devora, louca fera,
E nada deixa em troca, só saudade.
Escombros que carrego na lembrança,
Do que pensara ser felicidade...
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