Enoja-me saber que compartilhas
A falsa imagem tosca da esperança
E quando no vazio a luz se lança
Também e sem sentido – pensas- brilhas,
A vida segue em novas, velhas, trilhas,
E o todo no cenário onde se avança
Prevendo o que se perde em confiança
Fiando o quanto possa e não partilhas,
Apenas o momento mais sutil
Engloba o que deveras se faz vil
E vejo a derrocada que carregas,
As tramas envolvidas são banais
E nelas entremeias o jamais
Com tuas ilusões, deveras cegas...
Loures
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