Idealizo o mundo que não veio
E sei que na verdade não mais tenho,
O tanto que pudera mais ferrenho
Ou mesmo o quanto mostre este receio,
Presumo o quanto possa e sem recreio,
O medo mais comum quando detenho
O nada se mostrando enquanto venho
Vagando sobre o mesmo devaneio,
Ocasos entre quedas e crepúsculos
Os dias que tentara são minúsculos
E o caos tomando conta do que trago,
Rusticidade além do medo e caos,
Momentos sem proveito restam maus
E somam cada engodo em novo estrago.
Loures
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