Negar o que restaura o dia a dia
E ter outro momento ou nova chance
A vida se presume e nada alcance
Do quanto na verdade não teria,
Tramando sem sentido a poesia
E sei desta emoção em vão nuance,
O prazo determina onde se lance
A sorte mais feroz, rude e sombria,
Acolho os meus enganos e prossigo,
A cada novo engodo outro perigo
E o tempo se desnuda sem futuro,
Passasse mais um ano ou talvez mais,
Envolto nos momentos tão banais
Ditando o quanto quero e configuro...
Loures
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