sábado, 24 de março de 2012

Na noite dos vencidos, agonizo...

Na noite dos vencidos, agonizo...
Meus dias se esvaindo sem piedade.
O tempo não socorre, traz granizo,
Na brandura frenética, saudade...
A solidão reforça todo friso,
Não me deixa pensar na claridade...
O vento tempestade, fora briso,
Lamurienta, bestial... Maldade...
As minhas poesias soam mórbidas.
Nas linhas peregrinas, minha sorte...
As naves que sonhei, descrevem órbitas
Diversas das que sempre persegui!
Na noite dos vencidos, vem a morte!
Estatueta algoz que mereci!

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