Meu sonho caminheiro, mundos erra...
A noite que morri, já se avizinha...
Meu peito desfiado, não se encerra
Na noite que pensei que fosses minha!
Descendente montanha, velha serra,
A cor deste brilhante lembra a vinha
Onde palpitas, sangra, minha terra!
Nos frutos que provei, perdi a linha
Meu sonho mensageiro, quer notícias.
Nos campos que entranhei, tantas sevícias...
Os olhos transtornados pela vida,
Os cardos esquecidos no deserto...
Aprontas tão sonora despedida,
Meu sonho caminheiro, anda por perto...
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