Saudade dos meus tempos de menino
Da aurora tão distante, da alvorada,
Correndo pelas ruas na calçada
Do tempo que passou diamantino
Distante destes dias me alucino
E busco uma esperança resguardada,
Promessa de manhã iluminada,
Bebendo deste rio cristalino.
Olhando para trás sigo com fé
Vou nas margens do Rio Muriaé
Descendo para o mar que eu não sabia.
O tempo trouxe seca para o peito,
Agora vivo só e insatisfeito
Sonhando o renascer do mesmo dia...
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