Nas ermas noites vagas, madrugadas,
As tantas heresias e o meu cais
Aonde o que se faça dita mais
Que as sortes entre tantas degradadas
As cartas são decerto demarcadas,
Os dias emboçados e venais
Palavras mais esparsas e banais
Marcando sem sentido tais estradas
Em escaladas várias, queda à vista,
O mundo no final já não resista
Ao quanto ainda assista do que fora
Uma alma sem sentido ou privilégio,
O bando num momento em sacrilégio
Traçando a voz temida e sonhadora.
Loures
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