No abandono que sinto em tua ausência
Meus versos são tristonhos, magoados.
Às vezes te pedindo por clemência
Os sonhos, eu perdi, abandonados.
Bem sei que isso só foi coincidência
Que amores devem ser sempre louvados.
Porém, por tantas vezes vou sozinho
Na busca pelo sol da primavera
Um pássaro que luta por seu ninho,
Não vendo solução se desespera.
Que bom que tu vieste. Em teu carinho
Um mundo bem melhor do que se espera...
Assim, no vicejar de nosso amor,
Pretendo, minha sorte recompor...
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