AMORES.
Ascendo ao quanto pude além da neve
Que expressas no momento onde procuras
Além das vagas noites em torturas
O quanto deveria e não se atreve,
Vestindo a solidão embora breve,
Adentro sem sentido as amarguras
E nisto quando quis simples ternuras,
A vida noutro passo em vão se atreve,
E sei do quanto amor em brevidade
Tentasse desenhar o quanto invade
E dentre os descaminhos, tudo rege,
Não mais me permitisse ao quando fosse,
Neste raro amargor, o outrora doce,
Desnuda-se afinal o louco herege.
Marcos Loures
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