DESDE O INÍCIO
Sentindo este bafejo que, de fato,
Transcende ao quanto resta além do caos,
E os ermos caminheiros sem degraus
Expressam esta farsa que constato,
Apenas meramente outro retrato
De tempos mais sofríveis, rudes, maus,
Amor se desenhando em tantos graus
E nisto outro cenário mal resgato,
Repare este regato, esta nascente,
O mundo se moldara no poente
E o fim se transformando em precipício,
Nos olhos sem sequer um horizonte,
O nada novamente enfim desponte,
Mergulho em minha morte desde o início.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário