AOS DESEJOS DO LUAR
Nos olhos o reflexo da ambição
O gozo dos prazeres inauditos
Os olhos entre risos, riscos, ritos
No fundo o que nos resta é sempre o não.
Vencer a cada dia um turbilhão,
Enfrento estes momentos que, malditos
Deixando os pensamentos mais aflitos
Diverso do que molde ao rés do chão.
Descrevo-te feroz insaciável,
O gesto de perdão inalcançável
Defesas? Não consigo acreditar.
Usando de artimanhas e armadilhas
Dourando madrugadas, ermos trilhas
Expondo-se aos desejos do luar...
MARCOS LOURES
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