O QUANTO PUDE IMAGINAR
Vivendo o quanto pude imaginar
Depois de tempestades mais atrozes,
Deixando para traz os tão ferozes
Momentos que tentasse superar,
A vida em sofrimentos, altas doses,
Marcando quanto houvesse em novo mar,
Perdido entre tormentos quis amar,
Em rios que procuram mansas fozes,
Negar qualquer anseio que inda possa
Tramar o quanto a sorte em medo e fossa
Expresse a solidão que não coubera
No peito enamorado de quem tanto
Seguisse sem domínio, em desencanto,
Marcando com nevascas, primavera...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário