domingo, 28 de fevereiro de 2010

descaminhos

Como seria bom se, sem promessas
Realizasses todo e qualquer sonho
Realidade vaga que componho
Enquanto em dissabores recomeças.

E os descaminhos tantos me confessas
Gerando um ar dorido e tão medonho
Esqueço do passado mais risonho
E a vida em ares frios, às avessas.

Pudesse ter ao menos um momento
Aonde mais liberto o pensamento
Voltasses a ser tudo o que eu sonhara,

Mas quando este arremedo se aproxima
Aquilo que já fora rara estima
Agora em sofrimento se escancara.

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