quinta-feira, 13 de outubro de 2011

À NOITE

À noite sob a lua, um andarilho
Encontra encruzilhadas tão diversas,
As suas decisões então dispersas
Escolhem o caminho, segue o trilho.

E a cada nova esquina um empecilho,
Ouvindo bem distantes, as conversas,
Em plenos pesadelos vão imersas
As frias sensações; soturno brilho...

Andando sem destino por veredas,
Aguardo o renascer de um claro sol,
Embrenho-me por várias alamedas,

Qualquer esconderijo, qualquer toca,
E encontro finalmente este paiol,
Aonde a fantasia vã se estoca...

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