Perdoe-me Senhor se eu me perdi
Nas várias tempestades da paixão,
Por isso de joelho estou aqui,
Pedindo, arrependido o teu perdão...
Às tantas tentações, sempre cedi,
Agora que percebo, tudo em vão,
Eu peço, encarecido, Pai, a ti
Um pouco, pelo menos de atenção.
Qual fora um desvairado sem limites,
Não aceitando nunca os bons palpites,
Um pária sem ter eira nem ter beira
Fazendo das calçadas, travesseiro,
Prevendo este momento derradeiro,
Espero que o Senhor, inda me queira...
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