Excêntrico e disforme parasita,
Surgindo nos esgotos mal cheirosos,
Humores simplesmente biliosos,
Uma alma em pleno caos, inda palpita.
Um vírus que em cadáveres habita
Nos mórbidos demônios caprichosos,
Argutos passageiros belicosos
A podridão humana se exercita
Pairando sobre todos; a figura
Asquerosa e sarcástica: Satã
Fazendo da esperança, a força vã.
Gargalha com fatídica amargura
Erguendo dos escombros o futuro,
Previsto em Evangelhos, torpe e escuro...
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