PENA DE MORTE?
Pena de morte aos pobres, pretos, putas,
Somente o que propaga este imbecil
Cenário mais atroz onde se viu
O quanto se desdenha e não relutas,
Ainda quando irônico refutas
Os passos noutro instante verme vil,
Ditando com a voz torpe e sutil,
Negociando planos, mortes, lutas.
E vejo que se estampa em teu sorriso
O desafeto feito a qualquer preço,
E quando outra verdade em ti eu teço
Mostraste o mais cruel e mais preciso
Momento em turbulência violenta
Que tanto quanto venha te alimenta.
Marcos Loures
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