Velhos sons
Meus sonhos que em colinas vejo ou sinto,
Expressam desalentos, nada além
Do quanto em sintonia jamais vem,
E o manto que eu buscara agora extinto,
A mente se transforma em mero instinto
E a morte se traduz em raro bem
Depois de tanto tempo sem ninguém
O sem se desenhara e o fim, pressinto;
Nostálgicas visões do que nem tanto
Marcasse o mundo enquanto me quebranto
Desmedido momento em megatons,
Resulto deste inválido desenho
E quando um novo canto ora desdenho,
Refugo e bebo velhos toscos sons...
Marcos Loures
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