AS VELHAS SANGUESSUGAS...
Antigas sanguessugas sempre à volta
Envoltas pela mesma charqueada,
A farsa sempre muda, e diz do nada
Que se aproveita sempre da revolta,
A mão que assalta enquanto além se solta
Gerando no final a debandada
Até que nova farsa é desenhada
Usando outra faceta como escolta,
E assim seguimos sempre sem defesa,
Canalha rapineira segue ilesa
A presa se sugando até o fim,
Num campo de batalha, a juventude,
Sonhando que ao final o quadro mude
Acende sem querer outro estopim...
MARCOS LOURES
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