segunda-feira, 24 de junho de 2013

ATÔNITO PODER



ATÔNITO PODER

Jogada pelos cantos, mocidade,
Na desacreditada alienação
Cevando dentro da alma este leão
Que agora todo espaço toma e invade,

Quem criou chuva vendo a tempestade
Não sabe nem sequer a dimensão
Dos dias mais sublimes que virão
Rompendo sem defesas qualquer grade,

Embora desagrade quem mamava
Nas tetas de uma mãe que se cansava
De tanto alimentar a mesma corja,

O grito mais audaz da juventude,
Mostrando que em firmeza o mundo mude,
Que em nova face agora, o país forja.

MARCOS LOURES

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