quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A FOME REPARTIDA

A fome repartida, na verdade,
Jamais seria alguma solução,
Restando à podre e imunda humanidade,
As sobras do que outrora fora pão,

Também não vejo liberalidade,
Nem sonho com a tal revolução
Que trague para o povo a liberdade,
Apenas utopia. A solidão

Se espalha entre os viventes, pobres seres,
Que criam seus fantasmas e os sustentam,
A morte mais comum, os violentam,

Demonstram quão são frágeis os poderes
Dos que se imaginando inatingíveis,
Transformam os humanos em tangíveis...

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