Meu amor se escondendo faz doer,
O que jamais senti por essa luz.
Amor só, sem amores, não seduz,
Nem mesmo me dá forças p’ra viver...
Num barco se navego, sou distante;
Na vida sem ciúmes tenho medo.
Quem sabe do meu parto, meu degredo,
É quem me permitiu ser inconstante...
Na mata tem palmeiras, tem Palmares,
No campo tenho flores impossíveis.
Amores são deveras insensíveis,
Procuro por amor, noutros lugares...
Setembro já me trouxe primavera;
As flores que brotaram nessa mata,
Misturam-se no belo da cascata.
Amores de verdade, quem me dera!
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