Sem ter qualquer desculpa, sigo aquém,
Do tanto que se faça mais presente
A vida de tal forma se apresente
E o mundo com certeza nada tem.
Meu canto desenhando este desdém,
O luto se desenha imprevidente,
O sonho mais sutil, mesmo envolvente,
Versando sobre o fato nunca vem.
O passo mais audaz e a mão ligeira
Enquanto na esperança que se queira
O vento se espalhasse sem motivo,
O vago caminheiro sem destino
Ainda quando possa mal domino,
E sei que simplesmente sobrevivo.
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