A NOVIDADE
Quisera novidades num planeta
Que, aos poucos, decomposto se apresenta
A face viperina e violenta
Aos poucos devorando, se arremeta
E como se pudesse outro cometa
Marcando na passagem o que atenta
Verdade se mostrasse em mais sangrenta
Visão que demonstrasse essa faceta,
A pútrida expressão da humanidade
Que tanto ora evolui e se degrade
Trocando os seus grilhões e nada mais,
Os beijos que recebo em falsos tons,
Eclodem em milhares, megatons,
E sei quanto insinceros, são venais...
MARCOS LOURES
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