AS VELHAS PROSTITUTAS...
A mesma mão que rouba e prostitui
Gerando outro refém feito em miséria
A vida se moldasse bem mais séria
Enquanto este castelo em fúria rui.
Não quero que se pense na matéria
Que tanto desvalida agora inclui
A morte num cenário que possui
O olhar faminto e torpe de uma bactéria.
Aquém de quem pudesse imaginar
A vida se moldando num altar
Em ricas provisões, vendetas tantas.
A sórdida presença toma assento
E quando um novo rumo, ainda eu tento,
As velhas prostitutas viram santas...
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