CINISMOS...
A bela prostituta e o milionário,
As faces mais diversas, do espetáculo,
O templo se desnuda em rude oráculo
Gerando o que grassasse temerário,
Marcando com vigor, noticiário,
Tocando com furor cada tentáculo,
No corte mais profundo o mesmo cálculo
Matando o quanto fora imaginário,
Assim a vida passa na tevê
E o tempo se repleta do que crê
Ser mais rentável. Viva o jornalismo,
A sorte se desenha sempre igual,
O fato rende e vende mais jornal,
Porém sempre se mostra em vil cinismo.
Marcos Loures
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