SIM/NÃO
Jamais ouvisse o tanto que desenho
Nos mares mais distantes e profundos,
Percorro sem sentir diversos mundos
E neles minha voz em vago empenho,
Preparo o que pudera e não desdenho
E nestes caminhares em segundos,
Apresentando os passos vagabundos
O tanto que desejo agora eu tenho,
E sei do meu momento quando o vejo
Semente que se mostra em novo ensejo
No enxame de esperanças que se vão,
Ocasos entre caos e meros ermos
O fato de sabermos e não termos
Mostrasse o quanto é frágil sim e não.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário