SEM MÉRITO
Respondo por meus atos? Vez em quando,
O mérito se esvai noutro segundo
E quantas vezes tento e me aprofundo
Ou mesmo me desenho desdenhando
O rumo noutro tom se demonstrando,
O vago caminhar de um vagabundo
Serena o que pudesse e se me inundo
Apenas resta o passo mais infando,
Mesquinhos olhos traçam no horizonte
A luta sem sentido que me aponte
O tempo que se fez inutilmente,
E quantas vezes sendo intuitivo,
Somente e por um triz eu sobrevivo,
Na farsa que este sonho ora alimente.
Marcos Loures
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