Pégaso
Sou Pégaso e seguindo além, liberto,
Meu verso sem cabresto não tem freios,
Tampouco segue antigos riscos, veios,
E o tempo se mostrando sempre incerto.
O quanto se pudera e já deserto
Mostrando muito além de tais arreios
Corcel vagando em céus e devaneios,
O longe se tornando bem mais perto.
Desperto e nada mais me conteria
Sequer o renascer em claro dia
De sóis em brilhos tantos, seus matizes,
Resplandecentemente em seu clarão,
Porém prefiro a minha escuridão
Ou mesmo o quanto em vão já contradizes.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário