NEM TANTO NEM TÃO POUCO
Nem tanto nem tão pouco, sigo em frente,
Temente ao que se faça mais disperso
E quando inutilmente tento um verso,
Apenas ilusão inda fomente,
Não merecesse o todo plenamente
E visto o quanto trace enquanto imerso
Nos erros mais comuns, meu universo
Alheio ao que se faça mais premente.
No ocaso apenas dias sem sentido,
O muito se apresenta dividido
E o quase sobrepuja sobre o fato,
Medonha escara nasce dentro da alma
E mesmo a solidão decerto acalma
Enquanto a noite vem e o fim; constato.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário