OUTRA VERDADE
Enquanto imaginasse outra verdade
Açoda-me a vontade de saber
O quanto poderia amanhecer
E o tempo após o todo já degrade,
Não tendo nem mais voz ou liberdade,
Respiro o quanto possa até perder
O rumo sem certeza do poder
Que trame muito mais tranquilidade.
O mundo se perdendo em ato e passo,
O quanto sem adendo algum eu traço
E faço do meu canto um desabafo,
Não tento acreditar noutra enfadonha
Loucura que minha alma enfim proponha,
Em letras garrafais meu sonho eu grafo.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário