SORTE DESREGRADA
Cavalo bravo, sorte desregrada,
Viajo um pantanal dentro de mim.
Na mão esquerda eu trago sempre o nada;
Na mão direita a rosa carmesim.
Destino que se fez em vaquejada
Charneca apodrecida foi meu fim,
Minha esperança tola e destroçada
Eterna seca toma meu jardim...
Cavalo bravo, sina sertaneja
Estrias vão tomado o meu futuro,
Não há mais solução que se preveja
Nem gesto que demonstre liberdade.
A sorte vem sem cobre em chão mais duro.
De graça nesta vida? Uma amizade...
MARCOS LOURES
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