O QUE HÁ EM TI
Jogando minha sorte num anseio
Disperso navegante sem timão
Somente me mostrasse desde então
Quem tanto desejara e nunca veio,
O mar que se fizera em devaneio,
O preço sonegando a solução
No marco mais audaz deste verão
Encanto se perdendo em vão receio,
O quanto em desencanto fora mais
Dos erros costumeiros e banais,
Atrás do que jamais reconheci,
Meu tempo em vagas ondas, mar adentro,
Invalidando o quanto me concentro
Deixando sem sentido o que há em ti.
Marcos Loures
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