DESENGANOS...
Maltratas; com palavras, quem um dia,
Ousasse serenar teus desenganos,
E mesmo quando em versos mais profanos
Tentara apascentar a noite fria,
O canto noutro tom se mostraria
E nele os teus anseios mais insanos,
Assim se desenhando meses e anos
O corte a cada farsa viveria,
Na vida se mostrando as intempéries
Os erros se fazendo como em séries,
Defronto com o olhar tanto infeliz
E sei que na verdade o que tramaste
Retrata muito bem qualquer desgaste
E o próprio desenhar te contradiz.
Marcos Loures
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