ABANDONADO
Já não me caberia outro momento
Nem mesmo o que pudesse presumir
O tempo se fazendo sem porvir
O quase demonstrando algum tormento,
Não quero e tampouco me alimento
Do que deveras deva presumir,
Errático cometa que há de vir
Disfarço o mesmo engano em desalento.
Mergulho nos preâmbulos de outra era
E sei do sentimento que me espera
Após cada segundo sem premissa,
A vida por si só tanto cobiça
E gera o mesmo engano de um passado
Quem dera pela vida, abandonado...
Marcos Loures
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