DIAS EMBOTADOS
Meus dias embotados; silencio.
Nas pétalas doridas da saudade.
Um medo me turbando, estou vazio,
Vagando pelas ruas da cidade...
Às vezes- sem amor – penitencio
E calo qualquer forma de verdade.
Fantasmas, fantasias... Logo crio
Fugindo do que fosse liberdade.
Só resta uma esperança nisto tudo,
De um canto que renove o meu viver.
E quase novamente assim me iludo
Fazendo da amizade um novo canto
Que possa renovar o meu querer
Trazendo ao que me resta algum encanto..
MARCOS LOURES
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