ENCRUZILHADAS
Te levo para o canto, encruzilhada,
Beijando tua boca, a mão se perde.
Encontra tua porta escancarada
Aos poucos, sem juízo, a noite cede,
Depois a noite plena, enluarada
Juízo não mais pede nem se mede...
Sem farsas nem mentiras, nossa entrega
Nos cantos e nos becos da cidade,
A vida se passando, amor se esfrega
E deixa um bom sabor; felicidade.
Paixão nos devorando, louca e cega;
Explode num prazer, deixa saudade...
Nas camas, cobertores, perco a voz
Depois enfim casamos... E ai de nós...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário