In-Fausta.
Quando vendes tua alma sem saber
Nas farsas que conheces e renegas,
Somente ao iludir ovelhas cegas,
Traduzes do demônio, o seu poder,
O pouco que em teus olhos posso ver
Transcorre de tal forma quando entregas
A podre sensação agora esfregas
No tosco caminhar buscando o ter.
Depois entre disfarces, segue em missas,
E queres minhas mãos de fato omissas?
Não coaduno e máscaras; arranco.
Depositando em ti o antes benquisto,
Revelas tua face, e qual Mefisto,
Engordas tuas dívidas num Banco...
Marcos Loures
em homenagem à algumas estelionatárias que conheço.
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