quarta-feira, 13 de junho de 2012

In-Fausta.

In-Fausta.

Quando vendes tua alma sem saber
Nas farsas que conheces e renegas,
Somente ao iludir ovelhas cegas,
Traduzes do demônio, o seu poder,

O pouco que em teus olhos posso ver
Transcorre de tal forma quando entregas
A podre sensação agora esfregas
No tosco caminhar buscando o ter.

Depois entre disfarces, segue em missas,
E queres minhas mãos de fato omissas?
Não coaduno e máscaras; arranco.

Depositando em ti o antes benquisto,
Revelas tua face, e qual Mefisto,
Engordas tuas dívidas num Banco...

Marcos Loures

em homenagem à algumas estelionatárias que conheço.

Nenhum comentário: