QUANDO EU TE PROPUS
Quando ansiosamente te propus
Indômitos segredos palpitantes,
Imagem lacerante que compus
Andanças por estradas mais errantes,
A mão que inebriada nos conduz,
Ao campus soberano dos amantes...
Luxuriantes sendas, carne e gozo,
Num quarto de motel, beira de estrada,
E neste ato carnal, tempestuoso,
Depois de quase tudo, o quase nada...
O vazio onde fora fabuloso,
A queda após a bela cavalgada...
Sorrio, sem sentido e sem vontade...
É duro o retomar realidade...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário