REFAZENDO
Os dias não repetem velhos erros?
Somente modifica a antiga face
E quanto do que somos se moldasse
Tramando novamente meus desterros,
Entranho nestes vales, volvo aos cerros,
Retendo em minhas mãos o mesmo impasse,
Sabendo quanto é tosco o desenlace,
Preparo; de esperanças, seus enterros.
Mas mesmo de tal forma, eu continuo,
Às vezes solitário, ou mesmo em duo,
O corte se repete em tons distintos,
Os sonhos de um momento mais suave,
A liberdade apenas feito uma ave
Esconde entre cenários quase extintos.
MARCOS LOURES
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