domingo, 10 de junho de 2012

FAMINTO

FAMINTO

Desejo tão profano e animal
Tomando nossos corpos, vou faminto...
Sorvendo este prazer de mel e sal,
Em cores variadas eu me pinto
E sinto o teu perfume sensual,
Me inebriando sempre teu absinto...

Tu danças, cavalgadas, noite ardente.
Na febre que nos toma, loucas horas...
Sentindo em tua boca cada dente,
Carinhos, mais carícias, tu me imploras...
E a cama se tornando mais fervente
Mais vezes, muitas vezes... me decoras...

E sinto tua gula mais audaz
No amor que a gente fez, e quero mais...

MARCOS LOURES

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