domingo, 10 de junho de 2012

SOZINHO NESTE CAIS

SOZINHO NESTE CAIS

A pomba da esperança me deixou
Sozinho neste cais, ao vento breve,
O meu canto impreciso, o que restou
No tempo que se foi, que a dor não leve
O gosto desta vida que amargou
Somente teu carinho que me enleve

E salve desta errante caminhada
Por entre mil jazigos da saudade.
Depois de tanto tampo quase nada
Do que tive na vida foi verdade,
Somente a mão divina abençoada,
Que trazes companheira em amizade...

Meu coração que estava assim sem rumo,
Depois de te saber, acerta o prumo...

MARCOS LOURES

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