SOZINHO NESTE CAIS
A pomba da esperança me deixou
Sozinho neste cais, ao vento breve,
O meu canto impreciso, o que restou
No tempo que se foi, que a dor não leve
O gosto desta vida que amargou
Somente teu carinho que me enleve
E salve desta errante caminhada
Por entre mil jazigos da saudade.
Depois de tanto tampo quase nada
Do que tive na vida foi verdade,
Somente a mão divina abençoada,
Que trazes companheira em amizade...
Meu coração que estava assim sem rumo,
Depois de te saber, acerta o prumo...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário