O QUANTO E PARA ONDE VAMOS?
Não merecesse além da queda e caos
Os ossos destroçados pela escassa
Vontade que deveras quando traça
Esquece a podridão destes degraus,
Andasse sem descanso em dias maus,
A cada novo engano a mesma traça
Sem fogo o quanto resta da fumaça
Sem porto perco as minhas velhas naus.
Senzalas atuais, fome e miséria,
A mesma santidade da matéria
E a fúria do que fora, foi, será.
O tempo se contempla num errôneo
Cenário alimentando este demônio
Que vive eternamente aqui ou lá.
Marcos Loures
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