QUEM SABE AMANHÃ?
Caminho; o conhecemos? Na verdade
O dia se repete sob o sol
E a luta se desenha e do arrebol
Apenas esperança ainda invade,
A cada novo tempo se degrade
E rompe do futuro, o seu farol,
Quem dera continente, hoje é atol,
Distando do que seja liberdade.
Não quero relegar, último plano,
O quanto se fizesse mais humano
E tento mesmo insano, acreditar.
Embora o que se veja dia a dia,
Traduza o quanto exista em voz sombria
O barco-humanidade a naufragar.
Marcos Loures
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