Em márcios brados; vejo este passado
Aonde com soturnas mãos pesadas
As forças poderosas mal amadas
Tornaram o país, sanguíneo prado,
E quando em podridão condecorado
Reinando sobre as massas desarmadas
Em faces muitas vezes torturadas,
O libertário sonho condenado,
O fogo autoritário contradiz
O sonho de igualdade e de respeito,
Na fúria e pela fúria, faz seu pleito
Deixando tatuada a cicatriz
Que gera outros fantasmas no futuro,
O mocho só se expõe em pleno escuro.
marcos loures
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