O AMANHECER
O meu peito arde e dói já tão febril
A esperança foi-se embora daqui
O amor talvez um dia até conheci
Amanheci sem tê-lo em meu perfil!
Também, quero ter amor mais gentil
Que me dê flores e ainda um rubi
Não quero apenas beijos e açaí,
Já adoeci por ter amor tão vil!
Alguém que leve-me café na cama
E com um cafuné, diz que me ama,
Acendendo essa chama, sem pudor...
Que na manhã, também, faça outro amor,
Não sexo sem sentido, só prazer...
Que ao ouvido diz: - És meu amanhecer!
SOL Figueiredo – 20 de dezembro de 2015 – 10h.
O encanto dos amores mais profanos
envolto nestas brumas onde o templo
do todo noutra face ora contemplo
e molda com certeza nossos planos,
vagasse além dos dias, meses,anos
e nele com firmeza ao fim me exemplo
e bebo deste cálice onde um exemplo
traduza os dias vivos, soberanos.
mas trago a morte envolta em cada verso
e faço da falência um universo
que tanto frequentasse o pensamento,
viver e amanhecer, tosco martírio,
o corpo se derrama num delírio
que, infelizmente segue atroz e lento...
Marcos Loures.
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